Cartão Amarelo que Virou Alerta: PF Indicia Bruno Henrique por Manipulação

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O cenário parecia comum: acréscimos do segundo tempo, Flamengo e Santos em campo, e Bruno Henrique cometendo uma falta em Soteldo. O cartão amarelo veio, seguido de protestos que renderam ao atacante a expulsão. Mas o que aconteceu em campo foi só a ponta de um iceberg – sob a superfície, movimentações suspeitas em casas de apostas acenderam o alerta da Polícia Federal.

Os números que não mentem

Três plataformas de apostas registraram anomalias gritantes naquela partida. Em uma delas, 98% das apostas para cartões amarelos foram direcionadas especificamente a Bruno Henrique. Em outra, o índice chegou a 95%. Até aquele jogo, o atacante tinha recebido apenas cinco advertências em 22 partidas – um histórico que tornou a súbita enxurrada de apostas em seu nome ainda mais suspeita.

Por trás do Jogo

A PF identificou que não apenas Bruno Henrique estava sob suspeita. Seu irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e uma prima, Poliana Ester Nunes Cardoso, também foram indiciados – todos teriam apostado no cartão do jogador. Além deles, seis amigos de Wander estão sob investigação, acusados de integrar um possível esquema.

As acusações se baseiam no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que pune fraudes em competições esportivas com 2 a 6 anos de prisão, além de estelionato (1 a 5 anos). Caberá ao Ministério Público analisar o relatório da Polícia Federal e decidir pelo oferecimento da denúncia ou não.

Banda B

 

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